27 de agosto de 2011

Perdida em meio a tantos pensamentos, presa no meio de cada acontecimento, solta em meio a espinhos, sozinha com milhares de pessoas a volta, acompanhada da escuridão e do vazio, confusa no que diz a respeito de decisão, cheia de desejos e sonhos que estão longe do alcance. Sou uma folha ao vento sem saber seu destino, sou como uma criança que acaba de nascer, se deparando com um mundo a qual nunca imaginou e tendo que se adaptar a coisas que são imposta a sua frente. Sou a incerteza de uma vida, a insegurança de um futuro, a verdade de uma ilusão. Sou a mistura de coisas que não se encaixam!

(Rebeca de Andrade)

6 de agosto de 2011

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. [...] E se ela se afogar, se recupera. [...] E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

(Caio F.)